O Código de Rubricas distingue ainda outros dois tipos de Missa, a Missa Solene se é celebrada com assistência de diácono e subdiácono, ou uma Missa cantata, caso o padre cante as partes da missa que as rubricas atribuem a ele, porém sem a assistência do diácono e subdiácono.[5] Na missa baixa o celebrante além de rezar sua parte, reza todos os outros formulários da missa. Nela um servidor recita a parte do coro e de todos os outros ministros.
O termo "Missa privada" (em latim, Missa privata ou secreta, familiaris, peculiaris)[6] é atualmente compreendida como a Missa sem uma congregação, anteriormente porém significava o mesmo que Missa Baixa.[7][8][9] Em edições do Missal Romano anteriores a 1962, o termo "Missa privata" ainda era contrastado com "Missa Solemnis". Em 1960, o Papa João XXIII, que, em 1962, removeu do Missal Romano, a seção intitulada "Rubricae generales Missalis", substituindo-o com o seu "Código de rubricas", considerou que o uso do termo "Missa privata" era incorreto pois: "O sacrifício mais sagrado da missa celebrada segundo o rito e os regulamentos é um ato de culto público oferecido a Deus em nome de Cristo e da Igreja, portanto, do termo "missa privada" deve ser evitado".[10] Quando aplicado à missa Baixa, em geral, a palavra "privata" indicava que essa forma de missa era privada de certas cerimônias.[11]
O incenso na Missa baixa não é usado, e o beijo da paz é omitido. As respostas (em latim) são normalmente dadas por um ou mais servidores. A Missa baixa, é celebrada exatamente da mesma forma se uma congregação está presente ou não, e foi a forma mais comum da missa antes de 1969. Na edição de 1970 do Missal Romano uma distinção[12] foi feita entre a Missa celebrada com uma congregação e a missa celebrada sem congregação.[13] Tal distinção não foi feita nas anteriores edições do Missal Romano, que só distinguia entre a missa solene e a missa Baixa (chamando a última de Missa Lecta ou, como no Rubricae generales Missalis, incluído no Missal antes de 1962, de Missa privata).
A expressão "Missa Baixa" é usado às vezes também por cristãos não em comunhão com a Santa Sé para uma forma, não cantada, mas apenas rezada de suas próprias celebrações eucarísticas.[14]
↑"Missarum species duae sunt: Missa in cantu et Missa lecta. Missa dicitur in cantu, si sacerdos celebrans partes ab ipso iuxta rubricas cantandas revera cantu profert: secus dicitur lecta (Code of Rubrics, 271); "Missas de dois tipos: missas cantadas (in cantu) e missas baixas (Missa lecta)).
↑Missa in cantu porro, si celebratur cum assistentia ministrorum sacrorum, appellatur Missa solemnis: si celebratur absque ministris sacris, vocatur Missa cantata" (Code of Rubrics, 271); "a sung Mass, when celebrated with the assistance of sacred ministers, is called a solemn or High Mass (Missa solemnis); when celebrated without sacred ministers, it is called a Missa cantata (translation by Rev. Patrick L. Murphy).
↑"At first the expression 'private mass' meant what used to be called a 'low mass', i.e., one without the normal solemnity and not considered the celebration of the entire community. Only later in the period did it come to mean masses celebrated by the priest alone" (Paul Bernier, Ministry in the Church: a historical and pastoral approach, p. 298)
↑Other distinctions include that, within Mass celebrated with a congregation, between Mass with a deacon and Mass without a deacon (see General Instruction of the Roman Missal, 120-186).